Monge Genshô volta a Palmas para palestra e mini retiro em agosto


Líder espiritual do Daissen-ji, que congrega dezenas de grupos zen budistas espalhados pelo Brasil, inclusive no Tocantins, o Monge Genshô Sensei volta a Palmas para proferir uma palestra pública e um “zazenkai”, espécie de retiro espiritual zen budista, curto e intensivo, e que também tem um caráter de confraternização.

Os eventos ocorrem nos dias 23 e 24 de agosto próximo. Na sexta (23) às 19h30, o monge vai proferir uma palestra no Espaço Jalapa (804 Sul), com o tema “Como manter o equilíbrio num mundo caótico”. Para esta palestra, solicita-se que o participante contribua com a quantia mínima de R$ 10,00 para ajudar a custear as despesas do evento. Qualquer pessoa pode participar da palestra.

Já no sábado, 24, o Zazenkai está previsto para iniciar às 9h, e será realizado no Espaço Jalapa. O evento termina às 17h e contará com uma extensa programação que inclui leitura de sutras, meditação sentada (zazen), meditação andando (kinh’in), palestras, momentos para que os participantes possam tirar suas dúvidas, além de intervalos para lanches, almoço vegetariano e momento de descanso.

Os interessados em participar do retiro (cujas vagas são limitadas), ou que queiram tirar dúvidas sobre a palestra, podem entrar em contato com a organização do evento através dos telefones 63 98119-7118 ou  99991-7351.

Quem é Monge Genshô Sensei
Orientador espiritual e fundador da Comunidade Zen-Budista Daissen Ji, com sede em Florianópolis e quase 30 centros de meditação pelo Brasil e América do Sul.

É sucessor do Superior Geral da Escola Soto Zen Shu da América do Sul, o mestre japonês Dōshō Saikawa Roshi, numa linhagem sem interrupção há mais de 2500 anos, desde o tempo do Buda histórico.

Monge Genshō iniciou no caminho budista através de Igarashi Roshi, em 1973, no Rio Grande do Sul. Foi ordenado monge na forma limitada de ordenação particular em 2001; logo após passou para a orientação de Moriyama Roshi, de quem foi professor assistente, até o mestre voltar para o Japão em 2005. Foi quando conheceu Saikawa Roshi, que em 2011 lhe deu a Transmissão dos Ensinamentos, tornando-o um de seus discípulos.

Passou por períodos de treinamentos nos Estados Unidos e Japão e hoje é também Missionário Internacional da Escola Japonesa Soto Zen. Tem oficiado casamentos e bençãos para crianças e recém-nascidos. É autor do livro, O Pico da Montanha é onde estão os meus pés, traduzido para o inglês, francês, espanhol e alemão.

Atualmente viaja pelos centros de meditação difundindo a prática da Soto Zen Shu adaptado à mente ocidental, com ênfase na prática da meditação Zen-Budista.

Na vida leiga  desenvolveu sistemas para diversas empresas baseado nas teorias expressas no seu livro, O Princípio dos Interesses Coincidentes. Construiu um legado de sucesso como consultor e palestrante com foco em gestão, trabalho no qual, há mais de 30 anos, aplica conceitos do modo de vida budistas e os ensinamentos que pôde vivenciar com sua prática.

O que é o Zen Budismo
Zen é o nome japonês da tradição (e filosofia) religiosa ch'an, que surgiu na China por volta do século VII. O Zen costuma ser associado ao budismo do ramo mahayana. Foi cultivado, inicialmente, na China, Japão, Vietnã e Coreia. A prática básica do Zen é o zazen, tipo de meditação contemplativa que visa a levar o praticante à "experiência direta da realidade".

A escola Soto (a qual pertence o Monge Genshô) foi fundada no Japão por volta do século XIII pelo célebre mestre Eihei Dogen Zenji (1200-1253). Sua prática fundamental é a Shikantaza ("apenas sentar-se"), um tipo simples de meditação cuja prática é identificada com a própria iluminação.

O Zen tem uma longa tradição de trabalho meditativo e é provavelmente uma das escolas budistas mais difundidas no Ocidente. Nada é desperdiçado nesta tradição, que também vê a possibilidade de se atingir graus de compreensão da realidade através de atividades que envolvem tanto o trabalho braçal (como fazer a limpeza de uma residência ou cuidar de um jardim, por exemplo), até através de atividades mais refinadas, como o uso da caligrafia, a confecção de ikebana (arranjos florais) e a realização da famosa cerimônia do chá. (Fonte: Wikipédia) 


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